domingo, 30 de abril de 2017

Estufado de seitan

Ingredientes:
500 grs de seitan (bioshamala)
250 grs de cogumelos shitake frescos (opcional)
250 grs de cenoura às rodelas
2 dentes de alho
1 cebola
1 alho francês (parte branca)
Pimento vermelho (opcional
1/2 pacote de tomate em pedaços(utilizei da marca guloso com orégãos e manjericão)
1 copo de vinho branco
pimenta de 5 bagas
paprika

Modo de preparo:
Com alguma antecedência tempera-se o seitan com alho picado, pimenta, paprika, sumo de limão, um fio de azeite e shoyu.
Na panela de pressão, coloca-se azeite, cebola picada, alho francês aos cubos. pimento vermelho aos cubos e uma pitada de sal e deixa-se refogar um pouco. De seguida, junta-se o seitan inteiro e refoga-se um pouco e adiciona-se o vinho branco e deixa-se 5 minutos para evaporar o álcool. Por fim, junta-se as cenouras às rodelas, os cogumelos inteiros e água suficiente. para cozinhar os legumes.
Fecha-se a panela de pressão e deixa-se cozinhar 30 minutos em lume brando.
Servi com arroz integral e batata frita (miminho)  ou esparguete.
Não esquecer de uma salada verde!
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BOLO DE TACHO
Região: Algarve.
Descrição: Bolo de cor muito escura, compacto, cilíndrico e com altura e diâmetro variáveis, conforme a dimensão do tacho em que é feito. O bolo é preparado com farinha de milho, açúcar amarelo, mel de arroz, chocolate preto 70%, erva-doce moída e grão, anis estrelado, canela em pó e em pau q. b., cevada, azeite e raspa de limão que baste.

História: Este bolo liga-se à tradição culinária das famílias agrícolas. Tem origem na época medieval. A receita foi aperfeiçoada no Convento de Nossa Senhora do Desterro (fundado em 1631) e dinamizada pelos frades Franciscanos. O bolo era consumido em passeios pelos campos, sendo também hábito oferecê-lo a quem se visitasse.

Uso: Consome-se muito especialmente no dia 1 de maio (Dia de maio), acompanhado com aguardente de medronho. A tradição de maio reflete-se na própria linguagem. Diz-se, por exemplo, ir «desmaiar» ao campo. «Ataca-se o maio», o que significa que logo pela manhã se come uma fatia de bolo com um copo de aguardente, «para o Maio não entrar». Como as receitas, de família para família, têm segredos próprios, o costume do 1 de maio era que as vizinhas trocassem entre si seus bolos e decidissem qual era o melhor.





Como sou vegetariana alterei um pouco a receita original e usei ingredientes sem origem animal.

Modo de preparo
Escalda-se a farinha com um chá feito de especiarias e cevada muito forte quando começar a ferver deita-se sobre a farinha e mexe-se muito bem. Deixa-se repousar uma noite para que a farinha se desfaça e fique homogénea.
Adicionar legenda
  Num alguidar coloca-se a farinha de milho (já preparada do dia anterior), o açúcar amarelo, o mel (de arroz), azeite, farinha de alfarroba, a erva-doce moída, a canela em pó, a raspa de limão e o sal.  Nessa altura, unta-se um tacho com banha, cobrindo-se o fundo com azeite, e despeja-se a mistura. Cobre-se com azeite e vai ao forno a cozer.

No dia seguinte juntamos os ingredientes
Preparamos os tachinhos com azeite






quarta-feira, 26 de abril de 2017


 Folar Vegan ( Sem ovos)









Horta da D. Lurdes em Portimão
A couve romanesco, brócolo romanesco ou couve romanesca, parece uma obra de arte, mas na realidade é uma variedade de couve. Com inflorescências que mais parecem uma autêntica escultura vegetal, esta couve de padrões geométrico, é originária do norte de Itália. Os historiadores dizem que é cultivada desde o século XVI e que esta couve é filha de um brócolo e de uma couve-flor. Eu digo que é muito mais do que isso, porque esta couve é única a nível de aparência e a nível de sabor.
Com um sabor doce e com um travo a avelã, o romanesco pode ser consumido cru, mas fica surpreendentemente doce e suave quando é cozinhado. Quer seja cozida a vapor, salteada, assada no forno ou em sopas, esta couve vai criar de certeza uma refeição inesquecível.
Extremamente rico em vitamina C, este vegetal da família das crucíferas ajuda a fortalecer o sistema imunitário. O seu teor em triptófano ajuda a regular as hormonas, auxiliando em casos de insónias, ansiedade e depressão. Os seus níveis de luteína ajudam a promover uma boa saúde ocular e os seus níveis de flavonóides indicam que pode ser muito útil a combater as células cancerígenas. Rico em vitaminas K, B5, B6 e folato, o romanesco ainda tem um teor considerável de proteína e de fibra suave, o que o torna indicado para pessoas com intestinos mais sensíveis e delicados.

Massa Penne integral com Cogumelos Shimeji

Ingredientes:

1 embalagem de cogumelos shimeji (usei branco)
2 cenouras à juliana
1 alho francês à juliana
1 ramo de bróculos
Tofu fumado (opcional)
Pimenta
sal q.b.
Azeite
Coentros
Natas de aveia (opcional)
shoyu

Modo de preparo:

Numa sertã deita-se um fio de azeite ou oléo de sésamo e coloca-se o alho francês, a cenoura, os cogumelos, e os raminhos de bróculos e tempera-se com sal e pimenta. Deixa-se refogar durante 15 minutos.
À parte corta-se o tofu fumado aos cubos e frita-se em azeite até ficar dourado ambos os lados.
No fim adciona-se as natas de aveia e o tofu fumado e tempera-se com shoyu. Deixa-se apurar mais 5 minutos.
Está pronto a servir com massa.
Acompanhei com uma boa salada de rúcula com tomate cherry, beterraba e abacate.



 Couve Romanesca Assada

Ingredientes:

1 Couve-romanesca
1 c. de sopa de azeite
sal q.b.
1 pitada de pimenta
1 c. café de açafrão
1 c. café alho em pó
1 lima (raspas e sumo)

Modo de preparo:
Comece por preparar a couve-romanesca retirando as folhas e lavando muito bem e corte em pedaços grandes pequenos.
Forre um tabuleiro com papel vegetal e pré-aqueça o forno a 180º.
Numa tigela junte o azeite, o sal, a pimenta, o açafrão, o alho em pó, a raspa de lima e sumo e emulsione muito bem com ajuda de um grafo.
Coloque a couve-romanesca no tabuleiro e verta o molho previamente feito e envolva bem.
Leve ao forno a assar por 30 minutos.
É uma delicia!
As folhas ficam estalidiças. Servi com arroz integral.